O corredor texano, de 37 anos, percorreu os 61 Km que compõem a 12ª Etapa, que pode ser decisiva no que toca ao nome do vencedor, pois trata-se de um contra-relógio muito selectivo.Após o reconhecimento, Armstrong publicou no seu site oficial uma curta declaração, dizendo que "o crono do Giro é muito trabalhoso. O percurso não tem subidas, mas as descidas são loucas e o terreno plano também não é fácil de ser ultrapassado".
A estreia de Armstrong na Europa acontecerá dia 21 de Março na clássica Milão-San Remo. Três dias depois participará, juntamente com o seu colega de equipa Alberto Contador, na Volta a Castilla e Leon.
Em declarações à imprensa do Cazaquistão, o porta-voz da equipa Astana, Philippe Maertens, referiu que "a clássica Milão-San Remo é muito complicada, são 298 Km sempre a pedalar. Não pensamos na vitória e até acho que ninguém pode pensar em vencer, porque tudo se vai decidir num golpe de sorte. Um sprint vigoroso ou a entrada no grupo fugitivo correcto poderão dar a vitória a um ciclista. Nesta prova não há favoritos; ganha aquele que for mais sortudo".
O responsável da equipa de Armstrong acrescentou ainda que "a volta a Castilla e Leon é mais fácil, pois é uma prova por etapas e pode-se montar uma estratégia. Não estou a dizer que vamos fazer jogo de equipa para dar a vitória ao Lance ou ao Alberto, mas de certeza que não deitaremos fora qualquer oportunidade que apareça".
Este ano, Armstrong já participou em duas provas, classificando-se no 29º lugar da Volta à Austrália e na 7ª posição da Volta à Califórnia.
Jornalista: João Miguel Pereira
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